segunda-feira, 28 de outubro de 2013

8.ª jornada do Campeonato

Benfica – Nacional, 2-0: Catedral brindada com duas "prendas"

A equipa principal de Futebol do Sport Lisboa e Benfica regressou, este domingo, às vitórias após dois empates consecutivos na Luz. Diante do Nacional, os da casa venceram por 2-0, com os tentos a serem apontados por Siqueira e por Cardozo.

Os 35.519 espectadores que vieram parabenizar a Catedral pelos dez anos de vida viram um Benfica muito pressionante, com transições rápidas e com os jogadores a tentarem alvejar a baliza de Gottardi. Os insulares, aqui e ali, tentavam levar perigo através de contra-ataques, quase sempre mal finalizados. Tanta avalanche ofensiva teria de redundar em golo e o mesmo aconteceu à passagem do minuto 14. Siqueira arrancou que nem uma flecha pelo corredor esquerdo, combinou com Gaitán e com Cardozo antes de, isolado frente a Gottardi, atirar a contar.

Eram as primeiras manifestações de alegria nas bancadas de um Estádio da Luz que celebrava dez anos e que recebia aqui a sua primeira “prenda”.

O Nacional mostrou que não estava pelos ajustes e aos 18’, num livre directo, Claudemir obrigou Artur a defesa apertada. Depois deste lance, o Nacional cresceu na partida e, consequentemente, o fulgor “encarnado” diminui. Os comandados tiveram vários minutos por cima no encontro, com mais posse de bola e a rondarem a grande área benfiquista sem criarem, todavia, verdadeiros lances de golo.

A este atrevimento “alvi-negro”, o Benfica respondeu aos 31 minutos com uma oportunidade de Rodrigo. Ivan Cavaleiro marcou rapidamente um livre a meio do meio-campo, lançou Rodrigo que, de pé direito, rematou um pouco por cima. Os pupilos à guarda de Jorge Jesus voltavam a ter a “chama” dos primeiros minutos e aos 35’, Matic inventou uma jogada pela esquerda, centrou com Maxi Pereira a tentar rematar, a bola sobrou para Rodrigo que também não foi feliz no remate. A “carambola” terminou nos pés de Cardozo que rematou fraco para defesa do guardião brasileiro.

O intervalo chegava com o Benfica na frente por 1-0, numa primeira parte bastante agradável por parte da formação da casa.

Gaitán a “abrir o livro”
Tal como tinha entrado na primeira parte, o Benfica entrou muito bem na etapa complementar e aos 46’, Gaitán flectiu da esquerda para o meio, disparou cruzado com o esférico a passar muito perto do poste. Dois minutos volvidos, outra vez Gaitán de génio a passar por um adversário, arrancou em “excesso de velocidade” rumo à área madeirense, deixou para Cardozo que, com o seu “killer-instinct” atirou para o 2-0.

Havia sinal mais das “águias” no recomeço e aos 60 minutos foi Rodrigo que se esgueirou pelo flanco esquerdo, assistiu Ivan Cavaleiro, com o jovem da Formação do Clube a rematar para defesa de Gottardi.

Mais despercebida do que nos primeiros 45 minutos, o Nacional não se escusou a tentar importunar Artur como tentou fazer Candeias aos 62’ com um centro “venenoso”. O camisola 20 dos da Luz estava endiabrado e aos 67 minutos assistiu Ivan Cavaleiro para o golo. Este deslumbrou-se com a oportunidade e sozinho permitiu a defesa do guarda-redes dos insulares.

Mesmo depois de ter feito o “gosto ao pé”, Cardozo acreditava que poderia bisar e aos 87 minutos, de pé direito, quase surpreendeu Gottardi, estando perto o Benfica do 3-0.

A vencer por 2-0 e com o jogo perfeitamente controlado, Jorge Jesus pediu aos atletas que lidera para gerirem a vantagem com posse, algo que foi feito a preceito nos minutos finais da partida até ao apito final de Jorge Ferreira.

O Benfica passa a ter 17 pontos na tabela classificativa antes de deslocar a Coimbra para enfrentar a Académica no próximo dia 1 de Novembro.

O Sport Lisboa e Benfica alinhou com o seguinte onze: Artur Moraes; Maxi Pereira, Luisão, Garay, Siqueira (André Almeida, 26’); Matic, Enzo Perez, Ivan Cavaleiro (Ola John, 81’), Gaitán; Rodrigo (Ruben Amorim, 64’) e Cardozo.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

3.ª jornada do Grupo C da “Champions”

Benfica – Olympiacos, 1-1: Exibição da 2.ª parte merecia a vitória

A equipa de Futebol do Sport Lisboa e Benfica recebeu e empatou com o Olympiacos a uma bola, em jogo a contar para a 3.ª jornada do Grupo C da Liga dos Campeões, com o tento “encarnado” a ser apontado por Cardozo.

Referência para o dilúvio que se abateu por Lisboa e que contagiou o Benfica na primeira metade, em que a exibição deixou a desejar. Na etapa complementar, a equipa da casa foi mais assertiva, perigosa e fez o suficiente para vencer, mas o árbitro, Alberto Mallenco, não deixou ao não assinalar duas grandes penalidades claras a favor dos da Luz.

A formação da casa começou a “todo o gás”. Muita posse de bola, pressão sobre o portador do esférico e transições rápidas pelo meio ou pelos corredores iam permitindo ao Benfica acercar-se da baliza de Roberto. Tal atitude redundou na primeira grande intervenção do espanhol aos dois minutos após livre superiormente marcado por Cardozo.

Num início bastante vivo, Mitroglou, por duas vezes, esteve perto de marcar. Em ambas as ocasiões (4’ e 9’), o avançado atirou ao lado, mas causou calafrios nas bancadas encharcadas da Luz.

Na partida continuava-se a ver um Benfica com iniciativa e um Olympiacos a jogar na contenção e a apostar nas transições rápidas para o ataque. À passagem do minuto 20, a equipa de arbitragem errou ao assinalar mal um fora-de-jogo de Lima quando este aparecia isolado diante Roberto.

O conjunto helénico respondeu por Mitroglou, sempre ele. O camisola 11 rematou forte, mas Artur opôs-se bem (23’). Das ameaças ao golo foram minutos. Jogada de entendimento entre Mitroglou e Dominguez com este último a atirar para o fundo das redes (28’).

Ao intervalo, o 0-1 penalizava as “águias” por algum desperdício e beneficiava a eficácia grega. Na segunda metade, o Benfica voltou a entrar melhor e ao minuto 50, Lima, num livre directo, fez o esférico passar muito perto do poste esquerdo de Roberto.

Com um relvado quase impraticável, o árbitro espanhol achou por bem ter dualidade de critérios na abordagem aos lances feitos pelos futebolistas de cada uma das equipas. Mais permissivo às entradas dos jogadores do Olympiacos e caso mais flagrante foi aos 56’, quando Siqueira, na área, ganhou o lance a N´Dinga e o camisola 8 do Olympiacos fez grande penalidade que Alberto Mallenco fez “vista grossa”.

Com maior enfoque, os comandados por Jorge Jesus mantiveram a busca pelo golo de forma incessante e o prémio chegou aos 83 minutos. Pontapé de canto marcado por Rodrigo, Roberto abordou muito mal o lance, Luisão, nas alturas, assistiu Cardozo que disparou para a baliza deserta em cima da linha de golo.

Nos descontos, aos 90’+2, o árbitro espanhol voltou a errar com influência no resultado quando não assinalou uma grande penalidade clara, pois na discussão do lance, Cardozo é agarrado.

O Benfica soma agora quatro pontos na classificação e desloca-se à Grécia no dia 5 de Novembro.

O onze inicial do Sport Lisboa e Benfica: Artur Moraes; Luisão, Garay, Siqueira, André Almeida; Matic, Enzo Perez (Ruben Amorim, 81’), Ola John (Ivan Cavaleiro, 45’), Gaitán (Rodrigo, 81’); Lima e Cardozo.

sábado, 19 de outubro de 2013

3.ª eliminatória da competição

Cinfães – Benfica, 0-1: Carimbada a ronda seguinte da Taça de Portugal

A equipa principal do Sport Lisboa e Benfica deslocou-se, este sábado, no estádio Prof. Cerveira Pinto, o Cinfães, em jogo referente à 3.ª eliminatória da Taça de Portugal, onde venceu por 0-1. O golo de Ola John colocou os “encarnados” na ronda seguinte da prova.

A festa da Taça de Portugal esteve presente em Cinfães com a equipa da casa a enfrentar olhos nos olhos o Benfica, entrando atrevido. Porém, as duas situações de perigo iniciais pertenceram aos da Luz. À passagem do minuto um, contra-ataque conduzido por Ola John que lançou Ivan Cavaleiro. Este dominou e rematou de pé direito para defesa do guardião do Cinfães.

Dois minutos volvidos, através de um pontapé de canto marcado por Ola John, Jardel nas alturas cabeceou para nova defesa do guardião nortenho.

Nos minutos seguintes, o encontro foi disputado sempre com grande intensidade, mas algo longe de ambas as balizas, sendo o “miolo” o local mais utilizado pelos “artistas”. Novo momento de algum “frisson” surgiu aos 32 minutos, de novo através de um pontapé de canto e com o mesmo protagonista: Jardel. A bola cabeceada pelo brasileiro saiu um tudo-nada ao lado.

Aos 37’, Steven Vitória salta mais alto do que o seu adversário e atirou certeiro, mas o árbitro, Rui Costa, resolveu anular o golo com a justificação que o luso-canadiano se apoiou nas costas do atleta do Cinfães. No mínimo ficam muitas dúvidas, pois parece que o contacto entre os dois dá-se quando Steven Vitória está em trajectória descendente na sua impulsão.

Até ao intervalo nada mais se registou e os jogadores recolheram aos balneários com o nulo no marcador. O desafio recomeçou com a mesma acutilância que se viu nos primeiros 45 minutos e a primeira equipa a criar perigo até foi o Cinfães quando aos 48’, Mário Pereira rematou para defesa de Oblak.

Esse “susto” serviu de tónico para o Benfica que aos 52 minutos inaugurou o marcador. Ivan Cavaleiro tirou um cruzamento da direita, Funes Mori chegou atrasado e Ola John, ao segundo poste, atirou a contar. O holandês voltou a ser protagonista aos 55’, quando o camisola 15 trabalhou bem na esquerda e rematou para defesa de Pedro Miguel.

Aos 75’, o Benfica voltou a estar muito perto do golo. Djuricic lançou o ataque rápido e serviu Ivan Cavaleiro. O camisola 90 tirou um adversário do caminho e frente-a-frente com o guarda-redes do Cinfães tirou um “chapéu”, mas este saiu por cima.

Com este resultado, o Benfica carimba a passagem para a 4.ª eliminatória, dias antes do confronto da Liga dos Campeões, no Estádio da Luz, com o Olympiacos.

O Sport Lisboa e Benfica alinhou com o seguinte onze: O Benfica vai alinhar com: Oblak; Sílvio, Jardel, Steven Vitória, Bruno Cortez; Victor Lindelöf, Ruben Amorim, Djuricic (Bernardo Silva, 79’), Ola John, Ivan Cavaleiro e Funes Mori.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

TORNEIO DE FUTEBOL 7 BARRA CHEIA

Dois golos , duas assistencias , ganhamos ao 1ªclassificado e colamo nos no topo da tabela ...

Benfica – Leões de Porto Salvo, 2-2: Empate de sabor amargo

A equipa de Futsal do Sport Lisboa e Benfica recebeu e empatou, no Pavilhão n.º 2 da Luz, com o Leões de Porto Salvo, a duas bolas, em jogo a contar para a 5.ª ronda do Campeonato Nacional.

Numa partida em que o Benfica mostrou sinal mais, com maior posse de bola, viu-se um Leões de Porto Salvo mais defensivo e não dar espaço aos pupilos às ordens de João Freitas Pinto.

Apesar de ter tido as melhores oportunidades para se adiantar no marcador, a verdade é que o “placard” só mexeu a 12 segundos do fim quando Serginho desfeiteou Hélder Fernandes.

Ao intervalo, 1-0 sabia a pouco perante maior capacidade ofensiva dos da casa. Na etapa complementar, Alan Brandi aumentou a vantagem aos 22’, mas a equipa da Linha, num ápice, logrou o empate. Aos 31’, Dura reduziu e no minuto seguinte foi David a fazer o 2-2.

Ainda sem pontos perdidos no Campeonato e a jogar em casa, o Futsal benfiquista de tudo fez para conseguir os três pontos, algo que acabou por não acontecer.

7.ª jornada da Liga portuguesa

Estoril – Benfica, 1-2: Personalidade no regresso aos triunfos

A equipa principal de Futebol do Sport Lisboa e Benfica deslocou-se, este domingo, ao estádio António Coimbra da Mota, a fim de disputar a 7.ª ronda do Campeonato Nacional. Diante do Estoril Praia, os “encarnados” venceram por 1-2, com golos de Lima e Cardozo.

Duas equipas que privilegiam o futebol-espectáculo e ofensivo levaram, até ao estádio António Coimbra da Mota, uma partida com menos sal do que é normal ver nos jogos protagonizados por Estoril Praia e Benfica.

Na Amoreira, o Benfica entrou a “todo o gás” e no primeiro minuto, Rodrigo esteve perto do golo quando cabeceou ligeiramente por cima após livre marcado por Gaitán. À passagem do minuto nove, de novo Gaitán a assistir e Lima, de cabeça, ao segundo poste, bateu Vagner e inaugurou o marcador.

A primeira vez que o Estoril importunou Artur Moraes foi aos 31 minutos com um remate de longe de Gonçalo Santos. O jogo, numa toada morna, ia caminhando para o intervalo até que aos 45+1’, Luisão apontou um livre para a área, Rúben Fernandes colocou a mão à bola e Manuel Mota assinalou grande penalidade que Lima não converteu.

Ao intervalo, o Benfica saía na frente (0-1). No reinício, o conjunto forasteiro controlava as incidências com bola, de forma pragmática. Até que aos 55’, uma arrancada de Ola John foi parada em falta por Filipe Gonçalves e Manuel Mota deu-lhe ordem de expulsão por acumulação de amarelos.

Apesar de ter poucos momentos de paragem, a verdade é que nenhuma das equipas criava real perigo, o que acabou por ser estranho quando no relvado estavam duas equipas que gostam de dar espectáculo e intensidade às partidas que realizam.

Porém, tudo estava guardado para o início do minuto 70. Aos 71’, Cardozo, entrado no decorrer da segunda metade, marcou um golo do outro Mundo! Ola John trabalhou bem na direita, entregou a Maxi Pereira para este centrar. Cardozo, na área, de primeira, com o pé direito fuzilou Vagner e aumentava o resultado para 0-2. Engane-se, todavia, quem pensava que tudo estava resolvido.

Um minuto depois, Evandro, do meio da rua tentou surpreender Artur mas este afastou. Na sequência do pontapé de canto, Balboa marcou e reduziu (73’). Quatro minutos volvidos, Matic descobriu Cardozo na área, este assistiu Lima. O camisola 11 tentou colocar tanto a bola que… colocou fora por centímetros.

Até final houve muito “frisson” em ambas as balizas, mas os comandados por Jorge Jesus seguraram a vantagem, conseguindo somar 14 pontos e passando a ocupar a 3.ª posição na tabela classificativa.

O Sport Lisboa e Benfica alinhou o seguinte onze inicial: Artur Moraes; Maxi Pereira, Luisão, Garay, Siqueira; Matic, Enzo Perez, Gaitán, Markovic (Ola John, 26’); Lima (Ruben Amorim, 88’) e Rodrigo (Cardozo, 59’).