domingo, 29 de janeiro de 2012

Feirense – Benfica, 1-2

Muita alma e coração dão triunfo justo


O treinador Jorge Jesus já o tinha dito na conferência de imprensa de antevisão à partida e o jogo foi mostrando isso mesmo à medida que os minutos iam passando. Não houve espaço para “nota artística”. Na partida referente à 17.ª jornada que colocou frente-a-frente o Feirense e o Sport Lisboa e Benfica, no estádio Marcolino de Castro, o resultado cifrou-se numa vitória do Clube da Luz por 1-2.







Para este desafio, os “encarnados” voltaram a apostar no 4-4-2 losango com Bruno César à esquerda e Witsel à direita nos lugares de Nolito e Gaitán, respectivamente.







O relvado foi a prova mais do que certa do velho ditado: “nem tudo o que parece é”. Antes do apito inicial, quem olhava para o relvado, este parecia-lhe em condições para um jogo de futebol organizado pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional, mas com a presença dos artistas, o tapete verde mostrou ter dupla personalidade e num instante era ver vários tufos levantados um pouco por todo o terreno de jogo.







O primeiro emblema a dar o mote foi o Benfica. Aos seis minutos e através de um livre directo, Aimar rematou mas Paulo Lopes segurou o esférico. O encontro era disputado sobretudo no “miolo” e aos 14´, Diogo Cunha tentou o centro, mas levou a bola a embater na barra da baliza defendida por Artur, mostrando que os comandados de Quim Machado são para se ter em conta.







A partir desse momento e até ao intervalo só deu Benfica e (quase) só Rodrigo. À passagem do minuto 17, Aimar fez um passe delicioso, Rodrigo, na meia direita, rematou cruzado obrigando Paulo Lopes a fazer uma grande estirada. Não satisfeito, o internacional Sub-20 espanhol continuou a “remar contra a maré” e aos 36 minutos Cardozo desviou de cabeça para o “19”, de primeira, tentar alvejar a baliza, mas a mira estava desafinada.







Ainda antes do intervalo de novo Rodrigo a levar perigo à baliza do Feirense. Decorria o minuto 39, Witsel e Maxi Pereira tiveram uma excelente combinação na direita com o belga a centrar com conta e medida para Rodrigo que, de cabeça, permitiu a defesa da noite a Paulo Lopes.







A etapa complementar arrancou de forma mexida e com dois golos a colorir o marcador. Primeiro, para o Feirense por Varela aos 49 minutos e após a marcação de um pontapé de canto, e passados quatro minutos o mesmo Varela fez autogolo após lançamento de linha lateral de Maxi Pereira e com desvio de cabeça de Cardozo. O avançado paraguaio estava muito em jogo e aos 66´ centrou para o segundo poste com Gaitán a rematar de cabeça e quase a confirmar a reviravolta. Não foi nessa altura, foi pouco depois.



Antes disso o “20” benfiquista centrou da direita, Rodrigo trabalhou muito bem e Paulo Lopes defendeu por instinto. Um minuto volvido, Varela (sempre ele) fez penálti sobre Rodrigo e Cardozo voltou a facturar de grande penalidade (73´).







Daí e até final, os pupilos às ordens de Jorge Jesus controlaram as operações e registo apenas para um remate perigoso de Witsel aos 88 minutos.







O Sport Lisboa e Benfica apresentou o seguinte onze: Artur Moraes; Maxi Pereira, Luisão, Garay, Emerson; Javi García, Witsel, Bruno César (Gaitán, 60´), Pablo Aimar (Nolito, 60´); Rodrigo e Cardozo (Matic, 90´).



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