O Benfica conquistou este domingo a Taça de Portugal, pela terceira vez no seu historial, ao derrotar na final o Sp. Braga, por 2-1, no Pavilhão Municipal de Vila Nova de Gaia, confirmando assim o seu favoritismo no jogo do tudo ou nada.
À semelhança do que tinha acontecido na meia-final com o Sporting, o conjunto encarnado chegou ao intervalo a vencer por 1-0, com um golo de Amandus. O atleta brasileiro, beneficou de uma bola conquistada por Sidnei, e inaugurou o marcador aos 10’ com um remate frontal à entrada da grande área. Um tento merecido na sequência do ascedente do Benfica, que encontrou pela frente, na primeira parte, um adversário muito aguerrido e organizado.
Ao contrário do que seria de esperar, depois do tento da vantagem, a formação benfiquista sofreu bastante até ao final do primeiro tempo para gerir a vantagem. Foram cometidos alguns erros pouco habituais em termos defensivos e a expulsão, por acumulação de amarelos, de Pedro Costa (o árbitro entendeu que o jogador benfiquista simulou uma falta), aos 19’, colocou a equipa a jogar em inferioridade numérica.
André Lima resolve
Contudo, o Benfica conseguiu resistir à pressão adversária, revelando nesse período difícil um grande sentido de entreajuda. Na etapa complementar, o Benfica foi mais consistente e na fase inicial dos últimos 20’ falhou várias ocasiões para fazer o 2-0. E como quem não marca normalmente sofre, o Sp. Braga chegou ao empate aos 33’ por Pedrinha, num dos muito poucos erros defensivos do Benfica neste período.
No entanto, o Benfica reagiu muito bem ao tento da igualdade e, volvidos três minutos, recolocou-se à frente do marcador, por intermédio do grande capitão André Lima, que deu a melhor sequência a um passe de Amandus. Até ao fim, a equipa controlou bem a vantagem, mostrando garra quando o adversário nos últimos minutos jogou com guarda-redes avançado.
Depois da conquista da Supertaça e da Taça de Portugal, o Benfica parte agora em busca do pleno no Campeonato Nacional, onde ficou em primeiro lugar na fase regular.
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