O Benfica empatou ou melhor foi obrigado a empatar (2-2) na partida deste domingo frente ao Rio Ave, em jogo da 28.ª jornada da Liga Portuguesa. Numa partida em que foi claramente superior, a equipa da Luz foi extremamente prejudicada pela arbitragem de Olegário Benquerença.
O Benfica entrou em Vila do Conde com a mentalidade de sempre, ou seja, com o pensamento na vitória. E Bruno César procurou colocar a equipa em vantagem logo aos dois minutos, mas o remate foi bem defendido pelo guarda-redes do Rio Ave, Huanderson.
O opositor, por seu lado, marcou na primeira vez que foi à baliza de Artur Moraes. Atsu, aos oito minutos, fez o tento dos visitados.
Este golo não desanimou o grupo, antes pelo contrário. O Benfica voltou à linha de jogo que lhe é característica, criando perigo junto das redes do Rio Ave. Cardozo, aos 22 minutos, rematou dentro da área, no entanto, a bola foi desviada por um adversário.
Depois de ter tentado a sua sorte aos 34 minutos, Nolito voltou a ter a hipótese de alvejar a baliza do Rio Ave, não perdoando desta vez, ao rematar sem hipótese para o guarda-redes Huanderson (36’). Estava feito o empate e o 100.º golo do Benfica em jogos oficiais na presente temporada. Adivinhava-se agora o segundo golo.
A dualidade de critérios do costume…
Mas antes disso é preciso não esquecer a dualidade critérios do árbitro que dirigiu o encontro: Olegário Benquerença. É que as imagens são como o algodão, ou seja, não enganam…Ora, Tiago Pinto teve uma entrada muito dura aos cinco minutos sobre Bruno César e não levou sequer qualquer cartão.
Por uma falta que não se pode comparar em relação à de Tiago Pinto, Maxi Pereira foi imediatamente amarelado aos 37 minutos. Seguiu-se uma falta de Vítor Gomes sobre Witsel e, mais uma vez, o cartão amarelo ficou no bolso de Olegário Benquerença.
A história repetiu-se na grande penalidade assinalada a favor do Benfica. Cardozo sofreu falta de Gaspar no interior da área, contudo, o jogador do Rio Ave também não viu cartão amarelo. Na conversão do castigo máximo, o paraguaio não perdoou e rematou a 120 kms/hora para o segundo golo benfiquista.
A dualidade de critérios continuou e Matic também viu o cartão amarelo aos 42 minutos. Apesar de estas situações que condicionam e muito uma partida, o Benfica conseguiu o seu objectivo e terminar na frente do resultado.
Para o início do segundo tempo, o treinador Jorge Jesus fez entrar Saviola para o lugar do amarelado Matic. Foi, precisamente, o argentino que esteve perto de marcar aos 49 minutos. No minuto seguinte, o Rio Ave foi ao ataque e conseguiu empatar por Yazalde.
Com Javi García e Gaitán já em campo, o Benfica começou a empurrar o Rio Ave para o seu reduto defensivo. Num remate em arco, Maxi Pereira quase marcou aos 74 minutos. Os “encarnados” insistiam e, aos 77’, foi a vez de Saviola ver o seu remate ser travado por uma boa defesa do guardião da casa. A história repetiu-se novamente aos 79 minutos, desta feita num remate de Maxi Pereira.
Olegário Benquerença outra vez
Depois do protagonismo do guarda-redes, foi a vez de Olegário Benquerença surgiu novamente em acção e por maus motivos. Cardozo foi empurrado por Gaspar no interior da área aos 80 minutos e nada foi assinalado, repetindo-se a história num autêntico atropelo a Saviola (83’). Duas grandes penalidades que ficaram por assinalar e que tiveram, assim, clara influência no resultado.
Foi, enfim, a história do costume, a história de um Campeonato Nacional deturpado pelas equipas de arbitragem.
O Benfica alinhou com a seguinte equipa: Artur Moraes; Maxi Pereira, Luisão, Garay e Capdevila; Matic (Saviola, 45’), Witsel, Aimar (Javi García, 69’), Nolito e Bruno César (Gaitán, 72’); Cardozo.
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