Falso!
Ao apontar, a dois metros do lance, um inexistente penálti contra o Benfica, Pedro Proença teve influência directa num falso resultado em pleno Estádio do Dragão, castrando todo o futebol de qualidade que a equipa orientada por Quique Flores apresentou no anfiteatro do rival. E, assim, um 0-1 que ameaçava tornar-se em 0-2, a favor do Benfica, virou 1-1, qual filme de terror. De bom... sobra, sem dúvida, a melhor exibição que, em muito tempo o Benfica produziu no Porto.
E depois o FCPORTO como de costume faz estas coisas:
Ruben Amorim foi impedido de falar no final do encontro, porque quando se preparava para se deslocar à zona mista do estádio, elementos ligados ao FC Porto retiraram os painéis, segundo garantiu João Gabriel, diretor de comunicação das águias.
O Benfica queixa-se ainda dos adeptos do clube terem sido impedidos de entrar no estádio na primeira parte, sendo que só tiveram acesso às bancadas já perto do intervalo. Os lisboetas estranham este comportamento, que não se verificou no jogo da primeira volta na Luz.
Destaques na equipa do Benfica:
Aimar - Maestro
Valdano diz que Aimar tira a imperfeição ao futebol e, de facto, no Dragão, foi pelo talento do argentino que o Benfica dizimou o rival. Soberba exibição de um argentino que pediu bola de início a fim e que, qual maestro, decidiu os timings do ataque do Benfica. Quase deu um golo a marcar a Reyes (centro de pé esquerdo, com o hondurenho a atirar ao lado) e, sempre entre linhas, nunca se deixou “domar” pelos agressivos defensores contrários.
Yebda - Raça
Garra, poder de passe, inteligência na leitura dos lances e grande atitude de um francês que, de cabeça, até marcou para o Benfica. Pena foi que, aos 70’, Pedro Proença transformasse um mergulho de Lisandro numa grande penalidade (nunca) cometida pelo médio. Yebda riu-se, abanou a cabeça e rezou aos céus, sendo a face da injustiça. Daí até final, grande prova de personalidade, sendo dono e senhor do meio-campo e não permitindo qualquer veleidade atacante aos portistas.
Reyes - Fogo
Teve fogo nos pés de início a fim, apresentando grande capacidade de aceleração e de superação, qual resposta às entradas violentas dos adversários. Além disso, foi sempre um apoio útil a David Luiz, em especial na primeira parte. Esteve, por outro lado, em quase todos os momentos de perigo, cabeceando ao lado, aos 12’, chutando para grande defesa de Hélton, aos 38’, servindo Yebda para o golo e centrando para cabeceamento perigoso de Suazo, aos 50’. Eis o melhor Reyes, senhores.
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