sexta-feira, 4 de março de 2011

Benfica-Sporting, 2-1


"Déjà vu" dá final da Taça da Liga

O Sport Lisboa e Benfica está pela terceira vez na final da Taça da Liga, após ter vencido esta quarta-feira o Sporting por 2-1. A equipa da Luz voltou a mostrar de que massa é que é feita, fazendo a festa em período de descontos, altura em que Javi García marcou o golo do triunfo.

Para a recepção ao rival, o treinador Jorge Jesus só apresentou duas alterações relativamente ao último desafio com o Marítimo. Jardel, que ficou de fora da convocatória para o jogo com o Sporting, foi substituído por Sidnei no eixo da defesa, enquanto Carlos Martins ocupou o lugar de Pablo Aimar.

Com o adversário a fechar os seus espaços para a sua baliza na fase inicial do jogo, o Benfica criou a primeira jogada de maior perigo aos criou a primeira jogada de maior perigo aos 14 minutos. Gaitán cruzou com muito perigo do lado esquerdo e Cardozo não chegou a tempo para a conclusão, sendo que Salvio também não conseguiu dar o melhor seguimento ao lance, ao ver um jogador contrário a cortar o perigo.

Sem nunca ter chegado com perigo à baliza de Roberto, o Sporting chegou a vantagem num lance de bola parada. Após um livre batido do lado esquerdo, Hélder Postiga inaugurou o marcador na Luz (20’).

Os “encarnados” assumiram ainda mais os destinos da partida e encostaram o adversário ao seu reduto defensivo. Polga cometeu depois falta sobre Javi García no interior da área e o árbitro Jorge Sousa assinalou grande penalidade, no entanto, Cardozo permitiu a defesa do guarda-redes Rui Patrício (32’). O Benfica conquistou a seguir um pontapé de canto e o avançado paraguaio redimiu-se desse lance anterior, ao cabecear com êxito para o fundo das redes contrárias (33').

O ascendente do Benfica foi ainda mais forte a seguir ao golo, mas o resultado não sofreu mais alterações até ao intervalo.

Javi García decide
As oportunidades do Benfica foram ainda mais claras no segundo tempo, pelo que os “encarnados” mereciam ter resolvido a partida mais cedo. Cardozo (50’ e 63’) e Carlos Martins (65’) ameaçaram a baliza de Rui Patrício, mas os lances não se ficaram por aqui.

Cardozo, aos 82 minutos, cabeceou à barra da baliza visitante, sendo que Fábio Coentrão obrigou Rui Patrício uma defesa muito complicada aos 87’.

Os pupilos de Jorge Jesus continuaram a acreditar até ao fim e conseguiram o tão merecido golo da vitória no período de descontos. Depois de Fábio Coentrão ter dado o triunfo no último jogo com o Marítimo, foi a vez de Javi García colocar os sócios e adeptos em êxtase.

Não esquecer também o papel desempenhado pelo guarda-redes Roberto em fases importantes do encontro, nomeadamente nas grandes defesas efectuadas aos 68 e 89 minutos.

O que também não pode passar em claro é a forma como o Sporting procurou queimar tempo no segundo tempo, mostrando que género de equipa é actualmente e isto tudo com a complacência do árbitro Jorge Sousa, que deu apenas três minutos de desconto.

Depois de ter vencido (2-1) o Marítimo em período de descontos, o Benfica repetiu, assim, história no embate frente ao eterno rival. Um triunfo com contornos de “déjà vu” e que coloca os “encarnados” em mais uma final da Taça da Liga, prova da qual são os detentores.

O Benfica alinhou com a seguinte equipa: Roberto; Maxi Pereira, Luisão, Sidnei e Fábio Coentrão, Javi García, Carlos Martins (Aimar, 65’ – Felipe Menezes, 77’), Gaitán (Jara, 66’) e Salvio; Cardozo e Saviola.

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