quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Benfica, 1 - Manchester United, 1

A vitória ficava-nos tão bem...




Benfica e Manchester United empataram a uma bola, em partida relativa à 1.ª jornada da Fase de Grupos da Champions. Os “encarnados” colocaram-se em vantagem através de Cardozo (24’) e não ofenderia se a tivessem mantido até ao apito para os 90’. Giggs, aos 41´, selou o resultado final. Aceita-se a repartição de pontos, mas a existir um vencedor, por tudo o que produziu, esse seria o Benfica. É que este empate sabe a pouco...

Em disputa estavam os primeiros pontos para a Fase de Grupos da Liga dos Campeões. Ditou o sorteio que Benfica e Manchester United se encontrassem na 1.ª jornada do Grupo C. Dois grandes clubes, dois grandes emblemas do Futebol Internacional, ambiente fantástico numa Catedral completamente esgotada e um enorme desafio em perspectiva.

Estavam reunidos todos os ingredientes, as equipas surgiram em campo com a “receita” bem estudada e, depois, os minutos foram cozinhando e apurando uma verdadeira obra de gourmet, ou seja, uma belíssima partida de Futebol.

Os primeiros minutos mostraram duas formações a olharem-se olhos nos olhos, mas, e acima de tudo a mostrarem respeito mútuo. Depois de um começo repartido, e de uma primeira defesa de Artur Moraes, segura, a dar confiança à equipa, foi um Benfica aventureiro quem tomou conta da partida. Gaitán (14´e 17’) e Cardozo (19’) deram o mote para o que seguiria. Aos 24’ do encontro a primeira explosão de alegria na Luz. Recuperação de bola nas linhas intermédias, Gaitán cruza largo na esquerda e assiste Cardozo, que depois de uma recepção perfeita e de tirar um adversário do caminho, remata sem hipóteses de defesa para o fundo das redes inglesas. Estava feito o 1-0 na Luz, refira-se, a dar justiça ao marcador.

Em vantagem, o Benfica não se encolheu, antes pelo contrário! Sem tirar o pé do acelerador, com as linhas a funcionarem de forma inteligente no transporte de bola, foram dos “encarnados” as melhores oportunidades para dilatar a vantagem. Aimar tirou as medidas da baliza à passagem da meia hora, para cinco minutos depois, Javi García, já no último passe, permitir a dobra de um defesa adversário, num lance que levava selo de golo.

Ao cair do pano da primeira metade, balde de água fria na Catedral. Numa das poucas oportunidades de que dispôs, surge o experiente Giggs, a finalizar com sucesso uma boa jogada de entendimento. Estava feito o empate.

O regresso para os segundos 45’ foi morno. Mas cedo os acontecimentos começaram a aquecer, com o esférico a rondar perigosamente ambas as balizas. Primeiro a do Benfica (63’, Giggs), depois, a do Manchester. Aimar (55’), Nolito (65’ e 87’), Emerson (67’) e Gaitán (73 e 76’) tiveram nos pés excelentes oportunidades para marcar, mas a redondinha teimou sempre em não entrar.

Ao apito para o final, divisão pontual, com Benfica e Manchester a empatarem a uma bola, um resultado que nunca antes se tinha verificado na história do confronto entre as equipas. Aceita-se a divisão de pontos, contudo, não ofenderia se o Benfica, por tudo aquilo que produziu, tivesse conquistado os três pontos. É que este empate soube a pouco e, com toda a franqueza, a vitória ficava-nos tão bem!

O Benfica alinhou com: Artur Moraes, Maxi Pereira, Luisão, Garay, Emerson, Javi García, Ruben Amorim (Nolito, 55’), Pablo Aimar (Matic, 74’), Axel Witsel, Nico Gaitán (Bruno César, 90’) e Óscar Cardozo.

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