segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Benfica – Sporting, 1-0

Vitória com duplo sabor e que sabor!

Vencer um dérbi tem sempre um gosto especial, mas a vitória alcançada este sábado sobre o Sporting tem um sabor ainda maior, uma vez que a equipa orientada por Jorge Jesus superou todas as adversidades - mesmo todas as adversidades! – mostrando a razão pela qual atravessa um bom momento de forma. Javi García foi o autor do golo da vitória “encarnada”, por 1-0.



Com Luisão a não recuperar da sua lesão a tempo do dérbi, o treinador Jorge Jesus entregou a titularidade a Jardel que fez, assim, dupla com o argentino Garay. Após uma fase inicial de conhecimento mútuo, o Benfica assentou o seu jogo e começou a criar jogadas de perigo junto à baliza de Sporting.

O grande primeiro momento do encontro para o Benfica aconteceu aos 11 minutos, altura em que, após um pontapé de canto de Pablo Aimar, Nicolás Gaitán rematou, de primeira, ao poste da baliza do guarda-redes Rui Patrício.

Com Aimar a pautar o jogo “encarnado” como ele bem sabe, o Benfica tornou-se cada vez mais perigoso, adivinhando-se o golo a qualquer momento. Jardel, aos 36 minutos, subiu no terreno e tentou surpreender com um remate de fora da área, mas a bola saiu à figura do guardião contrário.

Foi numa altura em que o público benfiquista estava ao rubro nas bancadas que surgiu o primeiro golo. As “águias” conquistaram um canto e nas alturas apareceu Javi García a cabecear com êxito para o fundo das redes. Um tento que levou ainda mais ao rubro os adeptos “encarnados”. Estavam decorridos 41 minutos de jogo e o Benfica procurou não ficar por aqui, mas o resultado não sofreu mais alterações até ao intervalo.

O Benfica começou muito bem o segundo tempo e quase marcou numa excelente jogada individual de Cardozo, que viu o seu remate ser travado por Cardozo (51’). O atacante paraguaio foi depois expulso por acumulação de amarelos aos 63 minutos, numa decisão claramente exagerada por parte do árbitro e que condicionou durante alguns minutos o futebol do Benfica, mas foi mesmo apenas por alguns minutos.

A história resume-se de uma forma muito simples. O Benfica organizou-se muito bem e, apesar de jogar com menos uma unidade, teve as oportunidades mais flagrantes para fazer mexer o marcador. Os exemplos são gritantes, começando por um remate perigoso de Witsel e que só foi travado por Rui Patrício (78’). Gaitán cobrou o canto de forma directa e bola bateu na barra da baliza dos visitantes.

Em período de descontos, o Benfica esteve novamente perto de marcar numa saída rápida para o ataque e que terminou, mais uma vez, com uma defesa de Rui Patrício, após um remate de Rodrigo.

Os “encarnados” mostraram uma enorme alma e coração durante o período em que jogaram com menos um jogador, merecendo, por isso, a vitória alcançada no Estádio da Luz.

O Sport Lisboa e Benfica apresentou a seguinte equipa: Artur Moraes; Maxi Pereira, Garay, Jardel e Emerson; Javi García, Witsel, Bruno César (Ruben Amorim, 68’), Aimar (Rodrigo, 65’) e Gaitán (Nolito, 85’); Cardozo.


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