terça-feira, 16 de abril de 2013

Taça de Portugal


Benfica - P. Ferreira, 1-1: Dia 26… estamos no Jamor!
Foi preciso esperar oito épocas… mas já está! Com o empate desta noite frente ao Paços de Ferreira (V3-1, nas duas mãos), o Benfica carimbou presença para o tão desejado Jamor. Dia 26 de Maio todos os caminhos vão dar ao Estádio Nacional.

É preciso recuar até 2004/05 para encontrar a última presença “encarnada” na final da Taça de Portugal. Na altura, e depois de na época anterior ter erguido a sua 27.º Taça, o Benfica tinha acabado de se sagrar Campeão Nacional. No entanto, no Jamor, frente ao Vitória de Setúbal, os então comandados por Giovanni Trapattoni não conseguiram almejar a tão ambicionada dobradinha, com Manuel José e Meyong, depois de Simão Sabrosa ter inaugurado o marcador, a deitarem por terra as aspirações benfiquistas (1-2).

Desde então muitas histórias e muitas estórias… mas há coisas que não mudam: a ambição de querer sempre mais! E o ADN “encarnado” tem-se mantido fiel a si próprio.

2012/13 tem sido longo e nesta fase em que tudo se decide, em que os sonhos ganham cor e realidade, o nosso Benfica pode fazer história. Esta noite escreveu-se apenas mais uma página…

Entrada personalizada
Enfrentando mais um ciclo decisivo, e com as prioridades bem definidas, a 2.ª mão das meias-finais da Taça de Portugal jogou-se precisamente no meio de mais uma vitoriosa jornada europeia (Newcastle) e na antecâmara do dérbi alfacinha (Sporting), decisivo para as contas do Campeonato Nacional.

Recuando até ao dia 30 de Janeiro de 2013, encontramos mais uma etapa neste longo caminho até ao Jamor. Na altura, na Mata Real, o Benfica venceu, por 0-2, com Lima e Ola John a assinarem os tentos que garantiram uma preciosa vantagem para os homens da Luz.

E por falar em vantagem, Jorge Jesus afirmou no dia anterior que não jogaria com ela em mente… e assim foi! Alicerçado num onze personalizado, mais uma vez com a rotatividade em qualidade a dar os frutos desejados, o Benfica entrou forte na partida. Esta é uma altura de gestão, gestão de ritmos, gestão competitiva e também emocional... e o plantel continua a responder positivamente.

Sintomático disto mesmo foi a forma como rapidamente, e logo nos minutos iniciais, o Benfica tomou conta das operações, acercando-se com perigo da baliza às ordens de Cássio. Enzo Perez (3’) e Cardozo (7’, 12’ e 14’) foram os homens “encarnados” mais perto de inaugurar o marcador, contudo, a redondinha teimou em não entrar. Do Paços pouco ou nada se viu, com Artur Moraes a ser somente chamado aos 26’, respondendo da melhor forma a uma iniciativa de Paolo Hurtado. Até ao intervalo o nulo manteve-se.



Com um passe letal, Gaitán assistiu Cardozo para o golo que ajudou a confirmar o apuramento para a final da Taça de Portugal


Empate penalizou falta de eficácia
Reinício e mais Benfica! O Paços de Ferreira surgiu mais arisco, sem nada a perder, e rapidamente sofreu as consequências dessa postura. Salvio tirou as medidas, aos 52’ e, no minuto seguinte, apareceu em campo o suspeito do costume! Boa jogada de entendimento colectivo, Gaitán cruzou na esquerda e, no coração da área, Cardozo, de primeira, fez o 1-0.

E se então se pensou que o Benfica ia desacelerar, que viria a tal gestão… Jorge Jesus manteve a equipa fiel ao modelo, tirou Rodrigo, colocando Lima em campo; para minutos mais tarde substituir Gaitán por Ola John.

A dez minutos do apito final, e sem que nada o previsse, erro da defensiva “encarnada” com Cícero a fazer o golo de honra dos visitantes. Até ao apito final o marcador não mais se alterou. Empate injusto…. Mas que serve os ensejos da equipa: dia 26… estamos no Jamor!

O Sport Lisboa e Benfica alinhou com Artur Moraes, Maxi Pereira, Luisão, Garay, Melgarejo, Matic, Enzo Perez, Salvio, Gaitán (Ola John, 73’), Rodrigo (Lima, 63’) e Cardozo (Aimar, 88’).

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