O Benfica entrou a vencer, de forma categórica, no campeonato 2009/10, seis dias de ter arguido a Supertaça. Com uma exibição de grande nível na segunda parte, o tricampeão nacional venceu este sábado, em casa, a Fundação Jorge Antunes, por 5-3, na jornada inaugural da competição.
Confirmando os seus dotes de goleador, o reforço Joel Queirós foi a grande figura do jogo ao assinar um “hat-trick”, tendo sido ele o autor do primeiro golo do jogo que também foi o primeiro golo da presente edição do campeonato.
O internacional português estreou-se a marcar de “águia ao peito” aos 6’ na sequência de um livre indirecto, após um passe lateral de Ricardinho. No entanto, a equipa benfiquista perdeu a situação de vantagem aos 11’ muito por culpa da arbitragem que assinalou uma falta inexistente da qual resultou o tento do empate da Fundação Jorge Antunes (Joel Queirós cortou o esférico de forma "limpa", mas o árbitro entendeu o contrário).
Erros grosseiros
Ou seja, um erro gravíssimo com clara influência no resultado. E depois, a quatro minutos do final do primeiro tempo, arbitragem voltou a errar em prejuízo do Benfica ao assinalar uma quinta falta inexistente (César Paulo desequilibrou-se e caiu, mas a arbitragem entendeu que tinha havido uma simulação do pivot brasileiro).
O Benfica, já habituado a este tipo especifico de adversidades, não se intranquilizou e, fazendo alarde dos seus hábitos de vitória, recolocou-se em posição de vantagem aos 17’ por intermédio de Ricardinho que concluiu ao segundo poste um lance de “meio golo” fabricado por César Paulo (o internacional brasileiro fez um túnel a um jogador adversário e a seguir um notável passe cruzado que o "mágico" valorizou da melhor forma).
Após o 2-1, e até à chegada do intervalo, o Benfica apostou na meia distância, mas os remates de Ricardinho, Davi e Pedro Costa não acertaram no alvo.
Joel desequilibra e vitória à vista
Na segunda parte, no curto espaço de um minuto, Joel Queirós fez dois golos e alargou o resultado para 4-1, empurrando assim bastante o Benfica para a vitória (o grande reforço benfiquista deu um toque final aos 28’, após uma assistência de Zé Maria, e depois desferiu um remate certeiro que levou o esférico a passar por baixo das pernas do guarda-redes Vítor Hugo).
Zé Maria, que se exibiu a grande altura no segundo tempo, fez o 5-1 que “matou o jogo”, de nada valendo ao adversário os dois golos de Fábio e Miguel Almeida na recta final, os quais atenuaram o peso da desvantagem no marcador.
Face ao que se passou na segunda parte, ficaram indicadores muito claros de que o Benfica está a dar passos sólidos e firmes para atingir a médio-prazo o seu melhor nível.
veja o resumo do jogo aqui:
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