terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Benfica-Sp. Braga, 2-0


Vitória sem espinhas rumo aos oitavos-de-final





Foi com uma exibição muito segura que o Benfica apurou-se este domingo para os oitavos-de-final da Taça de Portugal, onde vai defrontar o Olhanense. A partida frente ao Sp. Braga teve um sentido único, acabando com a vitória clara dos “encarnados” por 2-0.

As "águias" iniciaram o encontro com três alterações no onze relativamente ao jogo da última terça-feira com o Schalke 04. Júlio César substituiu o habitual Roberto na baliza, sendo que Carlos Martins e Gaitán entraram para os lugares de Ruben Amorim e César Peixoto, respectivamente.

Apesar de o adversário contar com cinco jogadores de características ofensivas no onze inicial, a verdade é que o Benfica soube neutralizar muito bem as poucas acções atacantes dos bracarenses ao longo da primeira parte.

Foi, então, um Benfica muito bem organizado e determinado que permitiu um primeiro tempo de superioridade clara sobre os visitantes. As primeiras situações de perigo começaram por pertencer a Carlos Martins (5’) e Maxi Pereira (11’). Estes remates não acertaram no alvo, ao contrário do que ia acontecer com o pontapé de Luisão aos 22 minutos. O remate do central brasileiro levava selo de golo, mas o guarda-redes Artur fez uma defesa espectacular e impediu, assim, o primeiro tento dos “encarnados”.

Com o adversário a chegar apenas com perigo à baliza de Júlio César aos 31 minutos, o Benfica chegou à vantagem após um lançamento de linha lateral de Maxi Pereira. O uruguaio colocou Javi Garcia e este desviou de cabeça para a conclusão irrepreensível de Saviola (37’).

As “águias” voltaram a estar muito perto de marcar no período de descontos. Aimar conquistou a bola no meio-campo e desmarcou Cardozo que tentou picar a bola sobre o guardião contrário, no entanto, este fez uma boa intervenção.

O início do segundo tempo ficou marcado por duas jogadas de perigo dos “encarnados”, mas que não foram concluídas da melhor forma por Saviola (50’) e Cardozo (58’). Antes da oportunidade do avançado paraguaio, o árbitro Carlos Xistra perdoou o cartão vermelho ao jogador Sílvio (57’). A entrada duríssima sobre Gaitán foi punida apenas com um cartão amarelo…

Sentido único…

Os forasteiros fizeram uma dupla substituição aos 60 minutos, mas foi o Benfica que continuou a ser a formação mais perigosa dentro das quatro linhas. Entrado em campo há relativamente pouco tempo, o argentino Salvio arrancou para o interior da área e tentou colocar em Saviola, contudo, Paulão evitou a finalização do número 30 “encarnado” com um corte para canto (71’).

Cardozo (81’) e Saviola (82’) voltaram a ameaçar a baliza de Artur, mas não foram novamente felizes. A noite positiva do Benfica também contou com o contributo de Júlio César que travou com uma defesa espectacular a única situação de verdadeiro perigo do adversário. O guarda-redes opôs-se a um cabeceamento muito perigoso de Alan (87’).

O segundo golo dos “encarnados” surgiu já no período de descontos. Após um remate ao poste de Salvio, a bola sobrou para Ruben Amorim e este rematou para uma defesa incompleta do guardião contrário, algo que Aimar, em posição regular, aproveitou para cabecear para o fundo das redes bracarenses.

O Benfica alcançou, assim, uma vitória mais que justa frente a um Sp. Braga que raramente incomodou o guarda-redes Júlio César.

Na próxima ronda, a equipa de Jorge Jesus vai receber o Olhanense.

O Benfica apresentou a seguinte equipa: Júlio César; Maxi Pereira, Luisão (Sidnei, 25’), David Luiz e Fábio Coentrão; Javi Garcia, Carlos Martins (Salvio, 66’), Pablo Aimar e Gaitán (Ruben Amorim, 89’); Saviola e Cardozo.

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