sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Benfica-Olhanense, 3-2


Meias-finais no horizonte

O Benfica deu esta quarta-feira um passo importante para atingir as meias-finais da edição 2010/2011 da Taça da Liga, ao vencer em casa o Olhanense por 3-2. Javi García, Jara e Salvio apontaram os golos de mais um triunfo dos “encarnados”.

Com várias novidades na convocatória, o treinador Jorge Jesus apresentou diversas mudanças no onze inicial.

Tal como na primeira partida da fase de grupos da Taça da Liga, os destinos da baliza foram entregues a Moreira. A isso juntou-se o regresso de Maxi Pereira ao lado direito da defesa, isto depois de Ruben Amorim, entretanto submetido a uma intervenção cirúrgica, ter sido titular nos últimos desafios da equipa.

Face ao castigo de Fábio Coentrão, o treinador Jorge Jesus apostou em David Luiz para defesa-esquerdo, apostando em Sidnei e Roderick Miranda para o eixo da defesa.

Com o regresso de Javi García à posição de médio mais recuado, coube a Felipe Menezes e César Peixoto ficarem com o lado direito e esquerdo do meio-campo, respectivamente. Já a dupla maravilha Cardozo/Saviola foi substituída por Kardec e Jara.

Os protagonistas mudaram praticamente todos em relação aos últimos encontros, mas o Benfica não se ressentiu dessa alteração e dominou totalmente a primeira parte do desafio. Ainda se jogava o primeiro minuto do encontro e Jara já escapava muito perigosamente pelo lado direito, após um belo passe de Aimar.

Estava dado o mote para uma actuação muito sólida dos “encarnados”. Após um cabeceamento por cima da barra de César Peixoto (8’), o Benfica acabou por chegar ao golo num golpe de cabeça de Javi García (16’).

O Olhanense não existiu praticamente durante a primeira parte, chegando com perigo à baliza “encarnada” aos 17 minutos, altura em que Moreira travou um remate de Djalmir.

A resposta “encarnada” surgiu aos 22 minutos. Depois de David Luiz testar os reflexos do guarda-redes Ricardo Baptista, a jogada prosseguiu e César Peixoto cruzou do lado esquerdo para o interior da área, onde surgiu Jara a rematar com êxito para o fundo das redes.

E o terceiro tento esteve muito perto de acontecer por intermédio de César Peixoto. Pablo Aimar colocou a bola à entrada da área e o número 25 “encarnado”, de primeira e sem preparação, rematou com muito perigo por cima da barra (29’).

Com o Olhanense a não ter qualquer argumento para chegar à baliza de Moreira, o árbitro Artur Soares Dias decidiu dar uma ajuda, uma vez que vista grossa a um domínio de Djalmir com o braço e que este aproveitou para desfeitear o guardião da casa (43’).

No início do segundo tempo, Djalmir surgiu na área e o árbitro considerou falta de Moreira sobre o dianteiro dos visitantes. Na conversão do castigo máximo, Rui Duarte deu o empate a um Olhanense que não fez nada para merecer tal resultado (57’).

Justiça pelo pé de Salvio

O Benfica foi à procura de nova vantagem no marcador e Javi García esteve muito perto de bisar no encontro, ao rematar com perigo aos 60 minutos.

Com a igualdade no marcador, Jorge Jesus mexeu na equipa e colocou Gaitán e Salvio no terreno do jogo, fazendo sair Aimar e César Peixoto, respectivamente.

E foi precisamente Salvio que acabou por resolver a partida para o Benfica, ao marcar num remate de belo efeito do argentino (70’).

Apesar das várias alterações na equipa, a verdade é que o Benfica realizou mais uma boa exibição na presente temporada, ficando perto das meias-finais da Taça da Liga, prova que venceu nas duas últimas épocas.

Na próxima jornada do Grupo B da competição, o Benfica desloca-se ao terreno do Desportivo das Aves, onde precisa apenas de um empate para seguir em frente da competição.

O Benfica apresentou a seguinte equipa: Moreira; Maxi Pereira, Roderick Miranda, Sidnei e David Luiz; Javi García, Felipe Menezes (Airton, 88’), César Peixoto (Salvio, 65’) e Pablo Aimar (Gaitán, 65’); Kardec e Jara

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